5 de abril de 2002

Correio do Minho (05-04-2002)

"Festival Universitário de Música popular" é o título do artigo publicado no Correio do Minho...


Nove grupos universitários participam amanhã, em Braga, na nona edição do Festival Universitário de Música Danças e Cantares Populares (FUMP).
Menos apelativos do que as tunas, os sons e danças tradicionais ainda congregam, mesmo assim, algumas dezenas de estudantes da Universidade do Minho no seio das três secções que compõem a ARCUM: o Rancho, o grupo de Música Popular e o grupo de Cabeçudos, Gigantones e Zés-Pereiras.

A estes juntam-se, aman hã à noite ( 21h30), no palco do auditório do Parque de Exposições, o Grupo de Folklore de la Universidad de Almeria ( Andaluzia), Grupo de Música de Baile “Faro de Monte Alto” (Galiza), Grupo de Cordas da Associação Académica de Coimbra, Cantares de Maçadeiras e Danças dos Açores do Orfeão Universitário do Porto e a Orquestra Típica e Rancho da SFAAC.
Mas o programa deste IX FUMP iniciou-se já ontem à noite, com uma festa popular no bar da Associação Académica da Universidade do Minho.

Amanhã à tarde, a partir das 16h00, se o tempo não estragar a festa, o Grupo de Cabeçudos, Gigantones e Zés Pereiras da ARCUM animará o centro da cidade, numa espécie de convite à população para o espectáculo da noite, que é de entrada livre.
Fernanda Barros, vice-presidente da ARCUM, referiu ontem, na apresentação do Festival, que, sendo “a música e a dança duas das formas de expressão mais usadas para retratar os estados de alma, as mais variadas emoções e, também, a história de um povo ou de uma região”, cabe a esta associação “preservar os usos e costumes da nossa região, procurando despertar na juventude o respeito e a valorização da nossa cultura, assim como ajudar a descobrir as semelhanças com outros povos e tradições, compreendendo as diferenças que se impõem pelas barreiras geográficas e étnicas”.

Este Festival Universitário de Música, Danças e Cantares Populares surgiu em Março de 1992, com o duplo objectivo de divulgar e reviver as nossas raízes e de divulgar as tradições de outros povos.
Os organizadores salientam que esta iniciativa “é única no país”.
Ao longo destes anos tem a ARCUM procurado criar espaço de confraternização entre os grupos participantes, o que volta a acontecer este ano.

Assim, os grupos convidados são recebidos amanhã à tarde no restaurante panorâmico da Universidade do Minho, local onde decorrerá um jantar. Depois das actuações no Parque de Exposições, realiza-se um arraial minhoto no “Sardinha Biba”.
No domingo, há um almoço de despedida no restaurante do Campus de Gualtar.
Os dirigentes da ARCUM desejam lotação esgotada nesta edição do Festival, depois da “boa casa” registada o ano passado.
Segundo a direcção da ARCUM, esta iniciativa encontra-se já consolidada e constitui uma referência no panorama cultural da região.

O seu público, sempre em número crescente, já não se confina apenas aos universitários.

José Paulo silva

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